Blog "A Arte do Equilíbrio"

A arte do equilíbrio

A Arte do Equíbrio é um espaço onde podemos encontrar assuntos sobre equilibrio, fisico, mental, emocional e energético, através de música, saúde, fotografia, literatura, ciência, desenvolvimento humano e espiritual. A actualização será em curtos espaços de tempo. Espero que gostem e que os possa ajudar a encontrar o vosso bem estar, pois SER FELIZ é a resposta para todas as perguntas, mas para lá chegarmos é necessário compreender que não há impossíveis e compreendermos a "pergunta" que há em todos nós!


Manuel Velez

Saúde Natural

Saúde Natural
A saúde é a harmonia a viver em equilibrio no corpo de um ser

sábado, 13 de abril de 2013

O que somos e para onde vamos?

 
A vida é um caminho para, muitas vezes, descobrirmos o que somos e para onde vamos com a consciência ou não, do que será que fazemos aqui!?

Talvez sejamos simplesmente um animal evolutivo que vive com medo e para que se sinta seguro, tenha e precise das “certezas” adquiridas pelos seus cinco sentidos, esquecendo-se que neste mundo tridimensional vive com a consciência dividida, ou seja, o feminino/masculino, preto/branco, bom/mau, positivo/negativo, fora/dentro, o Divino lá em cima muito alto e longe bem longe do Homem / e nós cá em baixo, vivendo como animais nas nossas certezas e convicções de que não sabemos nada mas agimos como se soubéssemos tudo, colocando o “amor” acima de tudo, tirando, roubando, trocando desde que tenhamos lucro, julgando apesar de não dar mais que uma opinião mas sentida como mais uma certeza, e pelo sim pelo não pedindo ajuda a Deus para que seja feita a minha vontade.

Talvez, devêssemos viver de uma maneira diferente, termos a consciência, não de duas partes separadas, mas sim de uma união de todas as partes, como, a possibilidade de que, o Divino esteja lá em cima no alto e fora de nós mas não se encontre completo enquanto a outra parte cá em baixo e dentro de nós não se abra à sua conexão, para que, talvez, devemos acreditar que o Divino nos consegue ajudar mas nós também temos que fazer a nossa parte, talvez, devêssemos colocar a possibilidade de que antes de vivermos neste mundo tridimensional, já existíssemos e depois continuássemos a existir, (Uma crença que nada de negativo traria às nossas vidas, mas talvez nos desse uma consciência de lutar por uma realidade melhor para todos nós seres deste mundo, que vivêssemos em harmonia), mas que por agora estamos aqui, agora, neste momento, vivendo à procura de sermos amados e amar, mas que devido aos padrões vividos e impostos pelo medo adquirido na vivência do animal evolutivo, (animal que continua bem alimentado neste mundo pelos senhores das certezas e controle da manutenção e sobrevivência dos velhos padrões), através dos tempos na evolução humana, em que todos nós aplicamos a lei do “amor” com toda a convicção e orgulho e “bem-estar”, desde que essa lei me traga, o que eu quero, o que tenho, o que sei, me leve onde eu quero ir e muitas outras convicções e desejos.

Talvez, uma vez mais, eu deva questionar e tentar compreender a pergunta se será este o caminho daquela velha fome interior, que ainda possa não estar poluída pelos padrões do velho animal evolutivo, o amar e ser amado, ou seja, o AMOR.

E se o AMOR não fosse nada mais que “EU QUERO O MELHOR PARA MIM, PARA O OUTRO E PARA TUDO E TODOS”?

Que interessante seria, se para aplicar este famoso AMOR, só tivéssemos que deixar de ser feminino/masculino, preto/branco, bom/mau, positivo/negativo, fora/dentro, Divino fora/Divino dentro, mas sim sermos UNIÃO, UM SER ÚNICO e todos e tudo trabalhar no mesmo sentido para o mesmo objetivo, o bem-estar DE TUDO E DE TODOS, a HARMONIA, ou o velho dogma do Paraíso com o estado de espírito a que chamamos FELICIDADE.

Que interessante seria, se para aplicar esta conhecida/desconhecida palavra AMOR na nossa vida, não fosse necessário mais do que, não ter certezas, não julgar, não querer, não possuir, não saber, não lutar, não evitar, não forçar, … para que o medo não vivesse mais e o animal a que muitas vezes eu chamo de “o macaco em nós humanos” deixasse de estar separado do SER. Quem sabe?
Será de considerar, tentar mudar a tática aplicada nos últimos (pelo menos) 10 000 anos? Quem sabe?
Se nos sentimos bem, porquê mudar. Mas se não estamos bem, o que temos a perder?

Se cada individuo aplicar a sua mudança na sua vida, um dia, seremos muitos a seguir um novo caminho e quando formos a maioria, deixará de haver no mundo, os senhores das certezas e do controle pelas manutenções e sobrevivências dos velhos padrões da sociedade dos macacos.

Manuel Velez
13 Abril 2013