Certa vez um rapaz procurou o filósofo para lhe contar um caso. O filósofo - que estava lendo - ergueu os olhos e perguntou ao rapaz:
-O que me queres contar já passou pelas três peneiras?
-Três peneiras? Como assim? -Perguntou o rapaz.
-Vejamos, é assim: -continuou o filósofo-A primeira peneira é a verdade! O que me estás contando é realmente verdadeiro, aconteceu de fato? Caso tu tenhas apenas ouvido falar, a coisa deve morrer por aí mesmo.
Temos então a segunda peneira, a da bondade, pela qual deve passar o que tens para me contar. O que tu me vais contar é coisa boa? Ajuda a construir ou a destruir a fama do próximo?! Vai ajudar a pessoa envolvida, a ti ou a mim? Se não, deixa o assunto ficar por aqui.
A terceira peneira é a da conveniência ou necessidade! Convém contar? É necessário contar? Ajuda a pessoa envolvida?
E o filósofo arrematou dizendo:
-Se o assunto passar pelas três peneiras, então conta! Caso contrário esquece!
O rapaz - claro - resolveu ficou calado!
Com certeza o seu caso iria enquadrar-se em alguma das três peneiras do filósofo...
Se nos lembrarmos destas três peneiras, certamente vamos falar menos... Mas falar melhor!
Autor ???enviada por uma amiga, obrigada Eduarda G.
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